Ainda não encontrei palavras para descrever o que sinto. Não tem a ver com amor, realização profissional e essas coisas que a gente busca e sonha. Talvez seja maturidade. Loucura escancarada? Talvez eu tenha aprendido a me perdoar. Talvez eu queira provocar sorrisos adormecidos. Destravei minha mente emburrada.
Me descobri uma nova casa, limpa, ventilada, que não encosta no canto sentimentos e palavras, eles tomam forma, criam asas. As contas atrasam, o chefe cobra, a filha desobedece, o amor estremece. Aprendi a não esperar demais, a cobrar de menos.
O coração até se agita, mas a alma continua serena como se eu estivesse vestida de suavidade, certeza cintilante de que o sol continua na minha janela, independente da frieza da madrugada.
- Renata Fagundes.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Nova eu
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