Muitos de nós vivemos nossas vidas como se o propósito secreto dela fosse, de alguma forma, cumprir todas as tarefas. Ficamos acordados até tarde, acordamos cedo, evitamos o prazer, e fazemos nossos amados esperarem. É com tristeza que tenho visto muitas pessoas materem os seres amados à distância por tanto tempo que eles perdem interesse em manter a relação. Quase sempre nos convencemos de que nossa obsessão com a lista do que "temos a fazer" é temporária que, uma vez que tenhamos chegado ao fim da lista, ficaremos calmos, tranquilos e felizes. Mais isso, na realidade, raramente ocorre. À medida que os itens vão sendo ticados, surgem outros novos para substituí-los.
A realidade da "caixa de entrada" é que seu único sentido é ter itens que a completem de maneira que nunca esteja vazia. Sempre haverá telefonemas que precisam ser dados, projetos a serem desenvolvidos, e trabalho a ser feito. De fato, podemos argumentar até que uma "caixa de entrada" cheia é fundamental para nossa noção de sucesso. Significa que nosso tempo está sendo requisitado!
Independente de quem você seja ou do que faça, no entanto, lembra-se que nada é mais importante do que a sensão de felicidade e paz interior e de pessoas que nos amam. Se você é do tipo obcecado com coisas a serem feitas, nunca terá a sensação de bem-estar! Na verdade, quase todo pode esperar. Muito pouco de nossa vida de trabalho realmente se encaixa na categoria de " emergência". Se você se mantém concentrado no seu trabalho, ele será feito em tempo hábil.
Eu acredito que se me lembrar (frequentemente) que o propósito da vida não é fazer tudo, mas aproveitar cada passo no caminho e viver uma vida repleta de amor, será muito mais fácil para mim controlar minha obsessão em relação à execução de listas de coisas a serem feitas. Lembre-se, quando você morrer, ainda haverá coisas por completar. E sabe do que mais? Alguém as fará por você! Não desperdice nenhum dos momentos preciosos de sua vida lamentando o inevitável.
Retirado do livro:
Não faça tempestade em um copo d'água...
De: Richard Carlson, Ph. D.
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