Sem sonhos é impossível viver. Por isso, por entre meus sonhos menores, corro para o maior dos meus sonhos, que está no topo da montanha da vida. Mas os sonhos, às vezes, falham. Então, durante a escalada dessa montanha, quando meus sonhos não se realizam, não permito que o calor da marcha diminua e digo a mim mesma: "Ora... Eram apenas sonhos... Outros virão". Então, guardando com amor o saldo bom do que sobrou, continuo como se nada tivesse acontecido, pois meu alvo principal está no topo. Ele é real. É para lá que eu vou.
E durante a subida, ah!, quantas vezes caio. Ou sou derrubada! Mas não me levo muito a sério nas frustrações e costumo rir de mim sem perder o amor próprio. Percebo assim, sementes, força para reiniciar a escalada após uma queda. Quando apredemos a rir de nós mesmos em tudo, a subida torna-se mais fácil.
Quando me invadem os impulsos de altivez, orgulho e superioridade, para e olho o mar, a terra e as estrelas que existem há bilhões de anos, e entendo: Minha importância, meu brilho, minha superioridade e meu lugar são diminutos se comparados com tudo aquilo. Sou poeira perante as estrelas e um piscar de olhos diante da eternidade.
- John Fellinus.
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